Edmund Husserl nos ajuda a pensar o mundo em sua multiplicidade de fenômenos. O filósofo afirma que o mundo em sua totalidade é fenômeno.
A construção da existência é dada pelas múltiplas experiências que nos afetam. Existir é estar em estado de afetação, é o contínuo experimentar as coisas do mundo.
Ser afetado é fenômeno existencial em que a razão não pode dar conta, é encontrar o que os sentidos querem dizer.
Somos feitos daquilo que nos afeta.
A razão pode levar ao entendimento acerca das coisas, mas, ela mesma é incapaz de senti-las. A sua natureza é construir conhecimento, sendo instrumento de apreensão das coisas do mundo.
Na compreensão fenomenológica não se diz: “eu estou no mundo”, como duas coisas separadas, mas, afirma-se: “eu sou mundo”. Digo que sou mundo na medida em que sou afetado pelas coisas do mundo. Eu existo enquanto fenômeno.
Devemos saber que “não só a natureza corporal, mas também o conjunto do mundo concreto que me rodeia já não é para mim, de ora em diante, um mundo existente, mas apenas ‘fenômeno de existência’”.
Sou infinito enquanto aberto às coisas do mundo. Torno-me finito enquanto fechado às possibilidades de afetação.
“Em vez de existir simplesmente (...), este mundo é para nós apenas um simples fenômeno elevando uma pretensão de existência.”
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