Aristóteles, em seu livro Ética a Nicômaco, lança questões fundamentais na formação do cidadão virtuoso. A virtude aristotélica está relacionada à boa escolha. O filósofo ensina como usar o raciocínio para fazer escolha apropriada e não ser guiado por paixões inconsequentes.
A paixão em Aristóteles deve ser entendida como medo, audácia, inveja, alegria, amizade, ódio, desejo, compaixão. De modo geral, os sentimentos que são acompanhados de prazer ou de sofrimento.
A paixão fala daquilo que move a humanidade. Quando o ser humano tem projetos e busca realizá-los é porque ele está cheio de paixão. Encher-se do mundo, no entanto, não é garantia de caminho certo.
A paixão pode estar presa a algo supérfluo. Fora da razão o risco das coisas não darem certo é maior.
O ser apaixonado carrega impulsos que o juízo não consegue dar conta. Por acaso, a mente entregue à paixão é capaz de ver os perigos em sua volta?
Apaixonar-se é estar mergulhado nas coisas do mundo. Quem vive da paixão não aquieta a alma.
Aprender a fazer escolha certa é a grande lição do filósofo ao desenvolvimento do espírito
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