A indústria do entretenimento impôs a reprodução e a padronização dos produtos em massa. Os bens de consumo são padronizados deixando tudo igual.
A padronização das coisas representa a identidade do produto com o consumidor, do universal com o particular.
A universalização do produto (de mesma marca, embalagem e conteúdo) com a individualidade do consumidor (gosto e hábito) encontram linha única de consumo. Os bens padronizados se disseminam através de métodos de reprodução como nunca vistos.
Consumir marcas é exemplo típico dessa engrenagem. A mesma impressão pode ser vista no mundo todo. O visitante, ao chegar em determinado país, provavelmente, encontrará uma lanchonete dessas de mesma marca. Tudo muito caprichado, tudo muito semelhante.
A cultura da semelhança diminui a diversidade.
O mercado fornece as premissas de como o consumidor deve agir. O incentivo ao consumo desses produtos está na divulgação massiva através das mídias. A massificação da produção e a propagação pelos meios de comunicação gera o gosto comum. O indivíduo passa a consumir o que os outros consomem. Consumir os bens que lhe são ofertados significa status social.
Os produtos ganham contorno de padronização em forma de entretenimento. A produção em massa não pode fazer mais do que repetir a mesma coisa.
"Na indústria, o indivíduo é ilusório não apenas por causa da padronização do modo de produção. Ele só é tolerado na medida em que sua identidade incondicional com o universal está fora de questão."
Trecho extraído do livro Filosofia dos Negócios, autor Iver Frota. O primeiro livro de filosofia voltado ao mundo dos negócios. Acesse o link abaixo!
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